quinta-feira, 6 de junho de 2013

Ouvindo e criando histórias

Minha experiência com a leitura e a escrita iniciou-se na minha infância. Minha mãe contava histórias que ela aprendera quando criança. Era muito gostoso ficarmos deitados, eu e meus irmãos, na cama dela ouvindo histórias. Logo entrei na primeira série e comecei a aprender a ler e escrever. Iniciei escrevendo bilhetes para minhas colegas e para minha mãe. Eu me encantava com aquelas histórias da Emília e as cantigas que vinham nas cartilhas
Quando passei para a 5ª série, meus professores de Língua Portuguesa pediam para nós lermos aquela coleção Vaga-Lume. Eu viajava com aquelas histórias das quais tenho guardado até hoje alguns volumes.
Um episódio que nunca me esqueci aconteceu na 5ª série. Minha professora Ana Maria de Pinho pediu para que criássemos uma narrativa e eu então produzi uma história em que as personagens eram nada mais que eu e minhas amigas, numa aventura em uma floresta. Fiz a leitura em voz alta e ela elogiou bastante. A partir daí comecei a escrever poesias e narrativas. Cheguei a fazer até uma paródia com a música da Rita Lee sobre a nossa turma da sala de aula (8ª série C). Enfim tenho lembranças que me marcaram muito. Minhas amigas se encantavam e pediam para eu escrever mais.

Professora Nilse

Senta que lá vem história...

A minha experiência de leitura e escrita começou muito cedo, minha mãe é uma exímia contadoras de histórias, talento que ela herdou do meu avô, que era índio. Sempre que recordo da minha infância ela estava com um livro na mão. Em casa sempre tivemos roda de história todas as noites e isso carrego comigo até hoje, mas o que me marcou muito foi quando aos dez anos de idade, minha irmã mais velha começou a ler para nós "Meu pé de laranja lima" de Mauro José de Vasconcelos, todos nós esperávamos ansiosos para a leitura que acontecia sempre após o jantar. Cada dia ela lia um capítulo do livro. Era uma delícia!!!
Conforme ela lia eu ia criando uma imagem na minha cabeça, via todos os personagens passando por mim, era uma sensação indescritível. Como eu gostava daquele momento!
Quando ela terminou eu já estava apaixonada pela leitura, já sabia que era ali que eu ia viajar e encontrar meus personagens favoritos.

Professora Olinda

A leitura na minha vida

Meus pais sempre me incentivaram a estudar. Antes mesmo de ingressar na escola, minha mãe presenteava-me com cadernos e lápis de cor. Eu passava horas fazendo desenhos. Depois de entrar na escola e ser alfabetizada, passei a me dedicar muito aos estudos. Quando sentia dificuldade em realizar alguma lição de casa, minha mãe auxiliava-me. Nunca me esqueço da grande ajuda que ela me deu nos exercícios de Matemática. Graças ao seu apoio, aprendi muito bem a subtração (fazer “conta de menos”). Com relação à leitura, lembro-me que ingressei de fato nesse mundo maravilhoso aos 11 anos de idade, quando li o livro “A serra dos dois meninos”, da série Vaga-Lume. Gostei muito da história, pois envolvia aventura e suspense. Depois dessa experiência, não parei mais de ler livros. Aos 14 anos, na 8ª série, conheci os clássicos da literatura. Nessa época, além do trabalho com as obras literárias, a professora de Língua Portuguesa desenvolvia atividades com jornais. Meus colegas e eu levávamos notícias para a sala, líamos e fazíamos comentários sobre o fato noticiado. Recordo-me que uma vez a Marta Suplicy deu uma palestra na escola, cujo tema estava relacionado a uma das notícias que foram lidas naquela semana. Meus colegas fizeram uma pergunta para ela sobre o assunto abordado. Foi muito bom! Lembrando-me dessas experiências, cada vez mais me convenço de como é importante uma criança ter o apoio e o estímulo da família e da escola para desenvolver o gosto pela leitura.

Professora Regiane

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Meu mundo das palavras

O que me recordo em relação à escrita foi quando eu comecei a escrever em letra bastão, na primeira série, eu observava que alguns colegas tinham o domínio e na primeira série eu o da escrita em letra cursiva.
Naquele momento eu achava aquilo incrível e queria aprender, então para minha professora, Cristina, que me ensinasse.
Quando finalmente aprendi fiquei muito feliz, uma sensação de vitória que nunca esqueci.
Não recordo minha experiência com a leitura, quando criança. Na adolescência lembro que meu pai lia muito. Ele lia jornais, revistas e livros relacionado à ciência. 
Fui me interessando pela leitura. Na escola, ensino médio,a professora sempre pedia a escrita de textos dissertativos. Eu tinha que fazer pesquisas, como eu não tinha internet, eu utilizava revistas, jornais e pedia que meu pai me explicasse mais sobre os temas. 
A mais significativa experiência está acontecendo agora com minha filha, pois leio sempre para ela. A Gabriele tem apenas quatro anos e já adora livros e a melhor parte é quando reconta as histórias de uma maneira fantástica.

"A leitura torna o homem completo; a conversação torna-o ágil; e o escrever dá-lhe precisão." Francis Bacon

Professora Michele